"Não invento nada, nem mesmo o clima. Um dos meus leitores disse que tinha gostado particularmente de um techo de The Guns onde conto como o Exército britânico desembarcou na França e como, naquela tarde, houve um ronco de trovoada de verão no ar e o sol se pôs como um brilho de vermelho-sangue. Ele achou isso um toque de dramaticidade artística, mas o fato era verídico. Encontrei-me nas memórias de um oficial britânico que desembarcou naquele dia, ouviu a trovoada e viu o poente vermelho-sangue. a Arte, se houve, consistiu apenas na seleção e uso do detalhe no lugar apropriado."
Tuchman, Barbara. A prática da história. Rio de Janeiro, José Olympio, 1991. p11.
Depois de ter sido cobrado por todos...(uhauhahu)... um post! Post simples mas apenas o primeiro de vários do livro "A prática da História" de Barbara Tuchman. Se não me engano tive contato com essa autora por alguma aula do professor Ricardo da Costa. Essa mulher escreve História como poucos. A construção de sua narrativa é linda. E olha que eu lí a tradução. Espero ter a oportunidade de ler algum livro dela em inglês...
Sobre o fragmento: uma das coisas que mais me intriga em alguns trabalhos de História não é nem o fato que o autor narra, e sim a fonte. Como esse cara achou isso? parece que o oraculo da História bateu sua porta e falou: -Marc Bloch, você quer uma fonte perfeita?. Não é bem assim né? uhahuauh O trabalho interpretativo é fudamental. Assim como o conhecimento da lingua. bem... Barbara nos convida a refletir sobre isso... faz bem lembrar do nosso oficio de vez em quando.
Tuchman, Barbara. A prática da história. Rio de Janeiro, José Olympio, 1991. p11.
Depois de ter sido cobrado por todos...(uhauhahu)... um post! Post simples mas apenas o primeiro de vários do livro "A prática da História" de Barbara Tuchman. Se não me engano tive contato com essa autora por alguma aula do professor Ricardo da Costa. Essa mulher escreve História como poucos. A construção de sua narrativa é linda. E olha que eu lí a tradução. Espero ter a oportunidade de ler algum livro dela em inglês...
Sobre o fragmento: uma das coisas que mais me intriga em alguns trabalhos de História não é nem o fato que o autor narra, e sim a fonte. Como esse cara achou isso? parece que o oraculo da História bateu sua porta e falou: -Marc Bloch, você quer uma fonte perfeita?. Não é bem assim né? uhahuauh O trabalho interpretativo é fudamental. Assim como o conhecimento da lingua. bem... Barbara nos convida a refletir sobre isso... faz bem lembrar do nosso oficio de vez em quando.
6 comentários:
eu lembro de o ricardo ter citado esse trecho ! haha nas aulas de métodos e técnicas.
não conheço a Bárbara, mas parece bárbara! aehuaheuhae [não podia perder a piada idiota =PPP ].
mas qq dia, quando eu animar de ler, posto algo do Michelet heheheh Ele é o mestre, cara. Mto brega, mas é o mestre.
e ela tá mto simpática nessa foto haha
Mas é uma coroa bem feinha... uahhua
Fiquei curioso e dei uma pesquisada sobre ela. Bárbara parece ser muito boa. Vou ver se acho algo dela na faculdade. =)
E já que você é historiador, fica aí o que ela disse:
“Sou, em primeiro lugar, escritora ou historiadora? As duas funções não precisam estar, e de fato não devem estar, em guerra. A meta é a fusão. A longo prazo, o melhor escritor é o melhor historiador.”
Barbara nos convida a fazer uma história arte, fugir desse ambiente infecto-contagioso do ato mecânico de escrever que é o meio acadêmico.
Estamos formando historiadores matemáticos.
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