
Seus contemporâneos e rivais foram Timantes, Androcides, Eupompo e Parrásio. O último, segundo se conta, travou uma disputa com Zêuxis. Tendo este pintado uvas com tal perfeição que aves voaram até a cena, na sua direção, Parrásio pintou uma cortina com um realismo tão grande que Zêuxis, todo orgulhoso com o veredito dos pássaros, reclamou que se abrisse, finalmente, a cortina para exibir a pintura. Percebendo seu erro, concedeu a palma do outro com franca modéstia, uma vez que "ele enganara aves, mas Parrásio a ele próprio, um artista".
Plínio, o Velho, "História natural". Em: Lichtenstein, Jacqueline (org.). A pintura, vol.1: o mito da pintura. São Paulo: Editora 34, 2004.
Grande Plínio. Sua obra - considerada uma das mais importantes fontes para o conhecimento da história da arte antiga - suscita inúmeras reflexões acerca da pintura e da vida dos artistas. Nessa anedota que conta, ilustra belamente a discussão sobre a mímesis, na busca por uma definição da pintura.
Está aí, uma pitada de arte!
3 comentários:
Caraca bebe... muito legal ;) gostei de ver ;)
Beijos bebe!
que bonito Aninha.
Nessas horas eu me sinto um nada ... nem linha reta no papel sei fazer
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caraaaaaaaaaaa ! Plínio é fodaaaa ! eu li o volume sobre astromonia da hist natural ! mto bom. vou procurar aqui pra postar.
excelente post!
=)
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